O brasileiro Ayrton Senna, tricampeão do mundo, falecido em um acidente em pleno Grande Prêmio de San Marino, em 1994, é considerado por seus pares o melhor piloto de Fórmula 1 de todos os tempos, segundo pesquisa da revista britânica Autosport publicada nesta quinta-feira.
Participaram do estudo 217 pilotos de Fórmula 1, que tiveram 270 vitórias em corridas de Fórmula 1. Destacam-se, entre eles, o alemão Michael Schumacher, sete vezes campeão mundial, o piloto mais velho ainda vivo, Paul Pietsch, 98 anos, e o atual campeão, Jenson Button.
Ayrton Senna, campeão em 1988, 1990 e 1991, colheu 41 vitórias e 65 ''poles'' em 162 Grandes Prêmios. Sua rivalidade com o francês Alain Prost é legendária no mundo de F1.
O campeão brasileiro morreu no dia 1 de maio de 1994 em Imola (Itália), durante o Grande Prêmio de San Marino, na curva de Tamburello. Tinha 34 anos de idade.
Schumacher, com seus sete títulos, aparece em segundo lugar nessa classificação, à frente do argentino Juan Manuel Fangio, que foi coroado campeão por cinco vezes; de Alain Prost, com seus quatro campeonatos; e do britânico Jim Clark, bicampeão de Fórmula 1.
Senna ou Ayrton, como todos o chamavam, foi depois do jogador de futebol Pelé, o maior ídolo do esporte brasileiro na História. Motivo de orgulho nacional, um fator de renascimento da autoestima do brasileiro.
Ayrton era o "Rei da Chuva", por sua habilidade e estilo nas pistas molhadas, o "Rei de Mônaco", porque ninguém venceu mais GPs do que ele em Montecarlo, e o "Rei das pistas", por motivos que para os brasileiros sempre foram óbvios.
O que os brasileiros lembram com maior intensidade são as voltas da vitória e a performance do piloto nos pódios, sempre exibindo a bandeira do Brasil numa demonstração de orgulho de ser brasileiro em meio à elite do automobilismo mundial.
Entre 1985 e 1994, seguir pela TV as espetaculares manobras de Senna virou um ritual sagrado, um costume dos brasileiros, que a trágica morte do piloto transformou num vazio. Até agora ele não tem substituto. Possivelmente nunca terá.
A extraordinária capacidade competitiva de Senna era uma soma de três fatores que raramente aparecem juntos: profundo conhecimento de mecânica e eletrônica, coragem fora do comum para arriscar tudo numa manobra, e tenacidade quase sobrenatural para superar dificuldades.
Os mecânicos que trabalharam com Senna dizem que as observações dele após poucas voltas eram tão precisas como as medições eletrônicas.
Segundo o ex-diretor de sua equipe, Peter Warr, "Senna era capaz de determinar em que ponto do circuito o carro dele gastava um decilitro de gasolina a mais. Nessa época, a Lotus de Senna tinha motor turbo, e esse controle era quase impossível de ser feito. Mas ele o fazia com precisão de relógio suíço".
Fonte http://home.dgabc.com.br
Senna é eleito o melhor de todos os tempos
Promovida pela revista Autosport, tricampeão desbanca Schumacher
Senna no pódio: algo difícil de ser esquecido pelos amantes da Fórmula 1.
LANCEPRESS!
Os anos passam , mas o talento e a magia de Ayrton Senna continuam vivas nas memórias dos especialistas, pilotos e ex-pilotos da Fórmula 1. Nesta quinta feira, a revista inglesa Autosport elegeu o inesquecível tricampeão como o maior piloto de todos os tempos da categoria.
A votação contou com a participação do astro alemão Michael Schumacher. Mas os sete títulos conquistados na Fórmula 1 não foram suficientes para superar Senna na eleição.
Já o novo companheiro de Felipe Massa na Ferrari surpreendeu. O espanhol Fernando Alonso terminou na nona colocação, superando pilotos como Emerson Fittipaldi e o inglês Graham Hill. Enquanto Jenson Button, atual campeão mundial, aparece na trigésima posição.
Confira a lista abaixo:
1º. Ayrton Senna (BRA)
2º. Michael Schumacher (ALE)
3º. Juan Manuel Fangio (ARG)
4º. Alain Prost (FRA)
5º. Jim Clark (ESC)
6º. Jackie Stewart (ESC)
7º. Niki Lauda (AUT)
8º. Stirling Moss (ING)
9º. Fernando Alonso (ESP)
10º. Gilles Villeneuve (CAN)
11º. Nigel Mansell (ING)
12º. Emerson Fittipaldi (BRA)
13º. Nelson Piquet (BRA)
14º. Jochen Rindt (AUT)
15º. Mika Hakkinen (FIN)
16º. Alberto Ascari (ITA)
17º. Lewis Hamilton (ING)
18º. Jack Brabham (AUS)
19º. Ronnie Peterson (SUE)
20º. Mario Andretti (EUA)
21º. Graham Hill (ING)
22º. Kimi Raikkonen (FIN)
23º. John Surtees (ING)
24º. James Hunt (ING)
25º. Keke Rosberg (FIN)
26º. Sebastian Vettel (ALE)
27º. Jose Froilán González (ARG)
28º. Dan Gurney (EUA)
29º. François Cèvert (FRA)
30º. Jenson Button (ING)
31º. Alan Jones (AUS)
32º. Giuseppe Farina (ITA)
33º. Phil Hill (EUA)
34º. Carlos Reutemann (ARG)
35º. Stefan Bellof (ALE)
36º. Clay Regazzoni (SUI)
37º. Gerhard Berger (AUT)
38º. Jean Behra (FRA)
39º. Riccardo Patrese (ITA)
40º. Jacky Ickx (BEL)
Fonte : http://msn.lancenet.com.br
O Grande Prêmio que todos querem esquecer
O treino oficial de sexta-feira já parecia um aviso. Logo aos 13 minutos a Jordan de Rubens Barrichello perde o controle, a 220 quilômetros por hora (km/h), e voa contra a mureta de pneus. Atendido rapidamente pelos médicos, Rubinho foi levado para o hospital de Bolonha, com fratura no nariz e um corte nos lábios. Ele estava fora da corrida.
Neste dia, o treino prosseguiu e muitos carros ainda rodaram na pista, em que a velocidade média superava os 200 km/h. No treino oficial de sábado, o austríaco Roland Ratzenberger, correndo pela Simtek, bateu violentamente na curva Villeneuve num acidente que começou a se formar na curva Tamburello, quando a asa dianteira de seu carro se soltou fazendo-o perder o controle do veículo. Ratzenberger morreu no hospital de Bolonha, vítima de lesões cerebrais.
No domingo, mal foi dada a largada, outro acidente, J.J. Lehto deixou morrer sua Benetton, fazendo os outros pilotos desviarem dele. Porém Pedro Lamy, da Lotus-Mugen, bateu na parte traseira de Lehto, dois pneus e pedaços do carro voaram para a arquibancada, quatro pessoas ficaram feridas.
Na sexta curva da prova, Ayrton estava em primeiro lugar e era seguido por Michael Schumacher até chegar a fatídica curva Tamburello. A Willams de Senna passou direto, explodindo contra a mureta. O carro perdeu o bico e todo o lado direito. A prova foi interrompida por 50 minutos.
Os oficiais de pista chegaram à cena do acidente e, ao perceber a gravidade, só puderam esperar a equipe médica. Por um momento a cabeça de Senna se mexeu levemente, e o mundo, que assistia pela TV, imaginou que ele estivesse bem, mas esse movimento havia sido causado por um profundo dano cerebral.
Senna foi removido de seu carro pelo Professor Sidney Watkins, neurocirurgião de renome mundial pertencente aos quadros da Comissão Médica e de Segurança da Fórmula 1 e chefe da equipe médica da corrida, e recebeu os primeiros socorros ainda na pista, ao lado de seu carro destruído, antes de ser levado de helicóptero para o Hospital Maggiore de Bolonha onde, poucas horas depois, foi declarado morto.
Polêmica
De acordo com a perícia, Senna perdeu o controle do carro devido à quebra da coluna de direção do seu Williams. O documento sugere que houve negligência dos técnicos da equipe numa reparação feita na coluna de direção. Em novembro de 1996, a denúncia do promotor Maurizio Passarini foi acolhida pelo juiz Diego Di Marco. Frank Williams, Patrick Head, Adrian Newey, Federico Bondinelli (um dos responsáveis pela empresa que administrava o autódromo de Ímola), Giorgio Poggi (o responsável pela pista), Roland Bruinseraed (o director da prova), e o mecânico que soldou a coluna de direcção do Williams foram indiciados por homicídio culposo, por negligência e imprudência. Porém, em dezembro de 1997, o juiz Antonio Constanzo absolveu os acusados.
PGC:
Na verdade foi feita uma puta gambiarra no carro de Senna, o piloto Brasileiro reclamou da posiçao do valante entao fizeram uma "adaptaçao" cortando a barra de direçao para soldar um pedaço mais longo, algo que nao se faz nem em um carro de passeio quanto mais em um F1 que anda a 300Kh, resultado e que ja sabemos, o belo serviço nao aguentou a primeira curva, e levou em bora o que na minha opniao foi o maior piloto da F1 disparado, ou voces consideram aqueles 8 titulos do alemao vigarista?, que corria em um carro que estava anos luz dos adversarios e ainda tinha a escolta do Brasileiro Rubens. Sem duvidas os tres titulos de Senna valem mais que os 8 de "Chumi" Ayrton teve adversarios como Alan Prost e Nigel Mansel, e o Michael ? qual foi o adversario da hera Shumi que teve um carro a altura do alemao? Rubens Barrichelo!, que por sinal era proibido de ultrapassalo.
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